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Quem deveria cuidar do site da sua organização: TI, marketing ou comunicação?

Atualizar o site não precisa ser um impasse entre setores. Saiba como definir responsabilidades e tornar a gestão mais simples e estratégica.

Escrito por Laurielly Rocca

02 JUN 2025 - 09H00

Toda organização precisa de um site. Mas quem deveria ser o responsável por ele? Essa é uma pergunta mais comum do que parece - e a resposta, nem sempre é simples.

Muitas instituições enfrentam um empurra-empurra sutil (ou nem tanto) entre os setores de TI, marketing e comunicação. O site é digital, então deveria ser com TI? Mas também divulga campanhas e atrai público, então talvez marketing? E se a linguagem e a imagem institucional precisam estar alinhadas, não seria com comunicação?

Neste post, vamos explorar os papeis de cada área, os riscos de uma gestão mal definida e o que é preciso considerar para que o site da sua organização realmente cumpra seu papel: comunicar, converter, informar e representar.

Por que essa dúvida existe (e por que ela é mais comum do que parece)

O site de uma organização é, ao mesmo tempo, um ativo estratégico de comunicação e um produto digital com demandas técnicas. Por isso, não é incomum que ele fique num limbo de responsabilidades: técnico demais para a comunicação, institucional demais para o marketing, e cheio de mudanças frequentes demais para a TI.

Essa indefinição leva a dois cenários ruins: ou o site fica estagnado, porque ninguém sabe quem pode fazer o quê, ou ele vira um campo de disputa entre setores, com cada área tentando impor suas prioridades.

Em vez de ser um canal dinâmico e funcional, ele vira um problema recorrente. Por isso, é fundamental que o papel de cada setor esteja bem claro.

O papel de cada área na gestão de um site

Vamos deixar algo claro: TI, marketing e comunicação têm todos um papel importante na existência e evolução do site. Mas esses papeis precisam ser bem definidos.

TI tem a função de garantir que o site esteja tecnicamente estável: hospedagem segura, domínio configurado, atualizações de infraestrutura, integrações com sistemas e proteção contra falhas ou ataques. É a base.

Marketing olha para o site com foco em performance: ele precisa atrair, converter, facilitar campanhas, estar bem posicionado no Google, carregar rápido e ter CTAs bem colocados. Para marketing, o site é uma ferramenta viva.

Comunicação cuida do tom institucional: a forma como a organização se apresenta para o mundo, a coerência entre o que se fala em diferentes canais, a qualidade da informação publicada, a reputação.

Nenhuma dessas frentes é dispensável. O problema surge quando todas precisam se envolver em cada mudança — ou quando nenhuma se responsabiliza pela continuidade do site.

O que acontece quando a responsabilidade não está clara

Na prática, a falta de uma definição clara de quem cuida do site gera:

  • Burocracia excessiva: para atualizar uma página simples, é preciso pedir autorização para três setores;
  • Atrasos crônicos: campanhas perdem o timing porque a publicação depende de fila na TI;
  • Site desatualizado: ninguém se sente responsável, então o conteúdo fica velho e irrelevante;
  • Inconsistência de linguagem e visual: páginas criadas sem alinhamento com comunicação institucional.

Ou seja: o site deixa de ser um aliado e vira uma fonte constante de frustração.

Qual é o melhor modelo de gestão (na prática)

O modelo mais eficaz é aquele em que a TI cuida da infraestrutura e suporte, enquanto marketing e comunicação assumem a gestão do conteúdo e das publicações.

Esse modelo exige que a plataforma utilizada seja acessível para quem publica. Não pode depender de códigos ou tickets para mudar uma imagem ou corrigir um texto.

Com a tecnologia certa, a equipe de comunicação e marketing pode fazer ajustes em tempo real, lançar campanhas, atualizar informações e criar novas páginas com total autonomia, enquanto a TI garante que tudo está funcionando bem por trás dos bastidores.

Quem usa a Widgrid não enfrenta esse problema. Isso porque a parte da TI fazemos toda por aqui: não é necessário instalar nem atualizar plugins e colocar uma página no ar é mais simples do que parece. Dessa maneira, sua empresa pode liberar a equipe de TI para atividades mais complexas dentro da organização, enquanto nós cuidamos do site para você. Dessa maneira, apenas a sua equipe de marketing e comunicação faz a gestão do conteúdo e das páginas.

Checklist: sua organização está com o modelo certo?

  • Quem tem acesso direto ao sistema de gestão do site?
  • Quanto tempo demora para publicar um novo conteúdo?
  • É preciso abrir chamado para cada pequena edição?
  • O site está alinhado com as campanhas em andamento?
  • As informações institucionais estão sempre atualizadas?
  • A TI está sobrecarregada com tarefas de atualização simples?

Dependendo das suas respostas a essas perguntas, talvez seja hora de rever o modelo de gestão do seu site.

Conclusão

O site de uma organização precisa ser tratado como um canal estratégico, e não como um ativo puramente técnico.

TI tem papel fundamental na segurança e na performance, mas marketing e comunicação devem ter autonomia e agilidade para mantê-lo vivo, atualizado e conectado com o público.

Quando cada setor entende seu papel e a tecnologia não é uma barreira, o site deixa de ser um problema e passa a ser uma vantagem competitiva real.

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